Luiz Roberto Benatti
Quantos nomes você quer, além dos de Wilde, Whitman, Virginia Woolf, Sylvia Plath, Somerset Maugham, Tennessee Williams, Auden, Eliot, Lorca, Jean Genet, Gide, Anaïs Nin, Foucault, Cocteau, Thomas Mann, Balzac, João Silvério Trevizan? Particularmente, penso que, entre nós, literatos gays deveriam ser numerosos, dentre outras razões porque, desse modo, poderíamos saber como pensam o pensável e o impensável. Teríamos, desse modo, criaturas alegres e não enfezadas como Bolsonaro. Se você ainda defende que a Bíblia é o grande livro que corresponde ao que você espera das coisas santas, releia Romanos 1:26 para saber por que physin eram mulheres não usuais.
[Na ilustração, Davi e Jônatas]