
Luiz Roberto Benatti.
onde foi Rimbaud parar?
no Harar
seu joelho levitava
no inferno da Etiópia
um espetrocópio para a dor
outro cinescópio para Verlaine
cópias falsas das armas
& do fim da cornucópia
no local da ferida
a perna ausente, vermelha
roída por um escaravelho
quem me encontrar no retrato
avise a Izambard
que a Charleville não vou mais chegar