LRB
Poema VI
Quando
Minha mão se alastra
Em vosso grande corpo
Você estremece um pouco.
É como o negrume da noite
Quando a estrela Vênus
Vence o véu da tarde
E brilha enfim.
Nossos corpos são finos.
São muito compridos…
Minha mão relumeia
Cada vez mais sobre você.
E nós partimos adorados
Nos turbilhões da estrela Vênus![…]
Poema XI
Ai momentos de físico amor,
Ai reentrâncias de corpo…
Meus lábios são que nem destroços
Que o mar acalanta em sossego.
A luz do candieiro te aprova,
E… não sou eu. É a luz aninhada em teu corpo
Que aos sons dos coqueiros do vento
Farfalha no ar adjetivos.